terça-feira, 21 de setembro de 2010

Na Vigília de Meu Sono



De espera, deixei escapar ao porteiro,
Sentimentos tão belos, puros e sinceros,

Na vigília de meu sono certeiro,
Guardava no peito, da paixão os flagelos.

E sutilmente ao ver-te o torso despido,
Rompia ao acaso um sentimento inesperado.

E por medo, velei o inimigo,
Amigo pertinente de um sonho desesperado.

Por adeus assim como o seria, falta me faria,
Escondi-me então na mais profunda falsa alegria.

Vivi assim, amargamente em nostalgia,
Na esperança de ter-te aos braços mais dia, menos dia...


                                                                       Antônio Piaia

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