De espera, deixei escapar ao porteiro,
Sentimentos tão belos, puros e sinceros,
Na vigília de meu sono certeiro,
Guardava no peito, da paixão os flagelos.
E sutilmente ao ver-te o torso despido,
Rompia ao acaso um sentimento inesperado.
E por medo, velei o inimigo,
Amigo pertinente de um sonho desesperado.
Por adeus assim como o seria, falta me faria,
Escondi-me então na mais profunda falsa alegria.
Vivi assim, amargamente em nostalgia,
Na esperança de ter-te aos braços mais dia, menos dia...
Antônio Piaia
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